“Maldito o homem que confia no homem, e faz da carne o seu braço, e aparta o seu coração do Senhor!
Porque será como a tamargueira no deserto, e não verá quando vem o bem; antes morará nos lugares secos do deserto, na terra salgada e inabitável.” (Jr 17.5-6)
A tamargueira é uma árvore que habita em lugares desertos, quase inacessíveis, e em rochedos nas montanhas, simbolizando adequadamente a solidão.
A árvore simboliza o homem; o solo, seu coração; e o rio, a Palavra de Deus.
O lugar deserto diz respeito á ausência do Espírito. O “solo” do coração desta pessoa é inabitável para o Espírito Santo pois é cheio de orgulho e endurecido para a Palavra trabalhar á seu favor.
Portanto, ela se torna solitária no sentido de não possuir a presença do Espírito de Deus.
Por sua vez …
“Bendito o homem que confia no Senhor, e cuja confiança é o Senhor.
Porque será como a árvore plantada junto às águas, que estende as suas raízes para o ribeiro, e não receia quando vem o calor, mas a sua folha fica verde; e no ano de sequidão não se afadiga, nem deixa de dar fruto.” (Jr 17.7-8)
O homem temente á Deus é como uma árvore plantada em solo (coração) que é irrigado com água abundante (Palavra de Deus).
O “ser plantado” diz sobre:
- possuir um “coração” que está disposto á receber a Palavra;
- o zelo do Senhor pela vida de quem o teme, buscando posicioná-la em lugares nos quais possa desfrutar do melhor dentro do propósito de suas vidas;
As raízes da árvore plantada crescerem até ao ribeiro, simbolizando a busca pelo conhecimento de Deus.
Por estar plantada próximo á um rio, naturalmente atrairá outras vidas para perto de si para se alimentarem da sua fonte. Portanto, esta pessoa testemunhará a verdade do Evangelho.
O homem que vive fora da presença de Deus pode impressionar pela aparência. No entanto, por não possuir o Espírito Santo, sua força e esperança dependem das circuntâncias, pessoas … que são temporais e condicionais.
Quem possui a Palavra “enraizada” no “coração” nunca estará só pois o Espírito Santo faz morada nela, guiando e consola-a. Consequentemente, no momento da adversidade, não terá o que temer pois sua força não estará em si, tampouco nas circustâncias, mas em Deus.
Esta força e o crescimento dela são consequências principais de uma vida de comunhão com o Pai.
A paz do Senhor!